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ANO 1 - n.º 008 - 21/11/2006 |
Desenvolvendo as pessoas dentro das
Organizações
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As
expectativas X Relacionamentos Interpessoais |
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e percepção da dor |
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e Defeitos |
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e Intelecto |
AS EXPECTATIVAS X RELACIONAMENTOS
INTERPESSOAIS
Já há algum tempo as empresas vêem
se preocupando com os relacionamentos interpessoais e desta forma
acabo sendo chamada para atender algumas destas necessidades.
Dentre vários tópicos tratados
nestes treinamentos quero destacar aqui um deles: Todos ou quase
todos os problemas de relacionamento têm a ver com a expectativa que
colocamos no outro.
Em qualquer
relação temos a tendência de olharmos com nosso filtro pessoal,
nossa forma de ver o mundo, nossos julgamentos, nossos paradigmas.
Muito bem, neste olhar com nosso filtro, simplesmente nos esquecemos
que o outro é um ser independente e que também age de acordo com
seus conceitos, valores pessoais e etc.
Onde quero chegar é no seguinte:
Temos o costume de esperar que o outro aja como nós agiríamos, por
isso é normal a gente esbravejar: “Eu nunca faria isso!” Ou de
respondermos com agressividade quando o outro simplesmente não atua
de acordo com nossa expectativa!
Para trabalhar este tema quero
trazer novamente a tona um exemplo que foi muito marcante para todos
os brasileiros, a copa do mundo de 2006, onde aumentamos
nossas expectativas a um nível altíssimo em torno de um time de
“estrelas”, pois tudo indicava que a copa estava “no papo”. Não vou
discutir o que aconteceu com o time, mas quero olhar sobre a
expectativa do povo brasileiro. Nosso mundo caiu quando fomos
desclassificados, nos sentimos traídos, enganados, ludibriados,
tristes e etc. A maioria agiu com agressividade, xingando e
colocando a culpa nos jogadores e no técnico.
Trazendo isso para nosso dia-a-dia,
nos deparamos com várias situações onde alguém ou um grupo
simplesmente não atende nossas expectativas. Procure ao invés de
julgar e agredir, olhar com maior empatia para o outro, efetivamente
colocar-se em seu lugar e sentir que talvez o outro esteja se
sentindo pressionado, assustado, com medo de ser humilhado ou mesmo
rejeitado e que se não fez melhor é porque simplesmente não sabia
fazer diferente.
Esse olhar diferenciado vale também
para aqueles colegas de trabalho que, por exemplo, agridem e
criticam tudo e todos ou que talvez ajam só pensando neles
desintegrando equipes. Esta pessoa age desta forma porque não sabe
agir de outra forma. Age de acordo com seu nível de desenvolvimento.
Simples assim! É uma pena, pois no final todos perdem com isso.
O que você pode fazer nestes casos:
- Reveja seus conceitos
e valores, a sua forma de ver e fazer as coisas pode não ser a certa
perante o outro
- Não julgue, não
agrida, não acuse
- Não coloque
expectativas no outro, lembre-se que ele é com certeza diferente de
você, nem melhor, nem pior, somente diferente;
-
Exponha como se sente
e percebe a situação. Fale de você;
- Mostre-se disponível e
aberto a estabelecerem uma relação mais cordial. Suba um degrau por
vez;
- Lembre-se ninguém muda
ninguém, portanto caberá a você única e exclusivamente tentar
influenciá-lo, e só!
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Este texto pode
ser utilizado para você analisar também suas relações pessoais. Por
fim desejo a você SERENIDADE e DISCERNIMENTO!
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Adriana Vicco |
Físico
e Emocional |
EMOÇÃO E PERCEPÇÃO DA DOR (E
VICE-VERSA)
A atividade nas áreas do hipotálamo,
área pré-frontal e o sistema límbico resulta nas experiências
emocionais que comumente denominamos como medo, raiva, prazer ou
sofrimento.
O próprio estresse e a ansiedade são
capazes de interferir na percepção da dor, não a aumentando,
necessariamente. As emoções costumam iniciar toda a seqüência
disparando a sucessão dos eventos orgânicos que acompanham esses
estados emocionais.
No estresse agudo a dor pode ser
minimizada pela secreção das endorfinas, modificando o limiar para
dor. A ansiedade crônica, por sua vez, pode aumentar a percepção
dolorosa.
Lehofer e colaboradores (1998)
concluíram que o nervosismo está intimamente relacionado à atividade
do sistema nervoso autônomo, assim como se constitui numa importante
variável para a sensibilidade à dor.
Entre outras situações capazes de
alterar a percepção dolorosa são citados o desconforto, a insônia, o
cansaço, a ansiedade, o medo, a tristeza, a raiva, a depressão, o
aborrecimento, o isolamento e o abandono social.
Nos casos de patologias graves onde
se sabe que haverá dor, seja por antecedentes ou pelo próprio curso
da doença em pauta, é sempre melhor que esta seja prevenida do que
tratada depois de se instalar. No tratamento da dor é
importantíssimo utilizar medicamentos coadjuvantes aos analgésicos,
tais como ansiolíticos, antidepressivos, sedativos, etc.
Existem estudos que costumam, com
freqüência, associar fortemente as dores nas costas e a depressão
emocional. Um estudo curioso sobre isso (Geerlings et al., 2002)
mostrou que, a despeito da associação constatada, os sintomas
depressivos não eram tão expressivos quando a dor era evidente e
prolongada. Isso pode sugerir que a lombalgia aparece como uma
correspondência depressiva, reacendendo a antiga idéia da Depressão
Mascarada.
Fonte:
www.cuidadospaliativos.com.br
- Adaptado por Vicco Consultores
Desenvolvimento Interi |
VIRTUDES E DEFEITOS
Os homens caminham pela face da terra
em fila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra
atrás.
Na sacola da
frente, nós colocamos as nossas qualidades.
Na sacola de trás,
guardamos todos os nossos defeitos.
Por isso, durante a
jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos,
presas em nosso peito.
Ao mesmo tempo,
reparamos impiedosamente nas costas do companheiro que está adiante,
em todos os defeitos que ele possui.
E nos julgamos
melhores que ele, sem perceber que a pessoa que está andando atrás de
nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.
Autor desconhecido
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