Informativo |
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ANO 2 - n.º 014 – 17/05/2007 |
Desenvolvendo as pessoas dentro das
Organizações
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Carreira
X Vocação |
Síndrome
de Fadiga Crônica (SFC) |
O
Sabor da Dor |
Mente
e Intelecto |
CARREIRA E
VOCAÇÃO
“Se seu sucesso não for do seu jeito, se
é bom para o mundo, mas não para seu coração, esse não é sucesso”.
Anna Quindlen, escritora
americana
Vocação são
suas “habilidades” inatas, seus talentos, seguir sua vocação é fazer
algo que te dá um sentido maior, como se você estivesse respondendo a
um chamado, realizar algo destinado a você nesta vida.
Nem sempre as
pessoas conseguem e/ou podem responder a este chamado, por questões
sociais, econômicas, pressão familiar e etc.
Por exemplo:
Um garoto que desde pequeno adora música, cantar, tocar piano, pintar
quadros, mexer com moda ou qualquer outra atividade. Entretanto sua
família espera que ele seja médico, advogado, um grande empresário que
assuma os negócios da família… Imagino que muitos de vocês vivenciaram
ou presenciaram este conflito em suas relações pessoais e/ou
profissionais.
Este
adolescente, por exemplo, ainda sem maturidade e força para assumir as
conseqüências segue o caminho da carreira abandonando sua vocação.
Definitivamente é uma escolha difícil para a maioria das pessoas,
saber responder: O que quero ser quando crescer?
Alguns destes
profissionais, hoje até bem sucedidos, que durante a vida fizeram
escolhas (conscientes ou inconscientes) de não “ouvir” sua vocação
podem chegar em determinado momento na vida que um vazio destinado à
auto-realização não se preenche. Pois mesmo sendo bem remunerado isso
acaba não sendo suficiente.
Não cabe
agora usar de autocrítica ou mesmo criticar o outro. Cada um é hoje o
resultado de suas escolhas e experiências e que foram importantes em
seu momento de vida.
Quando estes
profissionais em fase mais madura se deparam com esta insatisfação se
perguntam: O que fazer? Largar tudo que construiu? Cair na estrada?
Esta resposta
só quem pode ter é quem vivencia a situação, mas há algumas ações que
podem amenizar caso a decisão seja prosseguir com sua carreira, mas
olhar e zelar um pouco mais para vocação:
·
Faça de sua vocação um hobby (monte sua
banda, seu atelier seja lá o que for);
· Use
suas habilidades em trabalhos voluntários. Servir os mais carentes com
o que você tem de melhor é um presente para quem dá e para quem
recebe;
· Destine
espaços / tempos pré-definidos em sua vida para carreira e para
atender sua vocação. Com o tempo passará a administrar de forma
eficiente estes 2 aspectos;
· Se
estiver próximo à aposentadoria comece a traçar um plano mais efetivo,
guarde dinheiro, procure alternativas de atuação, converse com pessoas
da área, monte um novo network;
·
Prepare-se, sonhe e por fim mexa-se.
Muitas vezes você pode ter uma surpresa e de forma empreendedora dar
uma guinada em sua vida e também conseguir gerar dinheiro com a sua
vocação;
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Olhe para traz e
entenda que as escolhas que fez trouxeram a você maturidade para quem
sabe olhar para frente e desbravar novos horizontes que há tempos
estavam nublados, criando agora um futuro repleto de realizações.
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Adriana Vicco |
Físico
e Emocional |
SÍNDROME DA
FADIGA CRÔNICA (SFC)
Uma
das queixas mais freqüentes em consultórios médicos é a de cansaço.
Geralmente, são pacientes que já procuraram vários profissionais e não
conseguem um diagnóstico preciso. Na maioria das vezes ocorre em mulheres.
Muito diferente do cansaço habitual após grandes esforços físicos, como os
feitos no Carnaval.Alguns relatam infecções três a seis meses antes,
melhoram de todos os sintomas e permanecem cansados, outros começam a
apresentar os sintomas lentamente.SFC atinge 4% da população, incidência
maior em mulheres.
Quando a fadiga tem causa inexplicável por um período de mais de seis
meses e que não é aliviada com repouso devemos pensar na Síndrome da
Fadiga Crônica (SFC) que atinge cerca de 4% da população. A incidência é
maior no sexo feminino na faixa entre 20 e 50 anos de idade, mas não há
uma definição médica sobre os motivos dessa incidência. Muitos a confundem
com depressão e fibromialgia.
Os
critérios diagnósticos foram definidos em 1988 pelo Departamento de
Controle e Prevenção de Doença dos Estados Unidos (CDC) e atualizados em
1994. Além da fadiga intensa, o paciente deve apresentar pelo menos quatro
dos sintomas abaixo:
- Dor
na garganta recorrente
- Gânglios
no pescoço ou nas axilas
- Dor
muscular
- Dor
em múltiplas articulações
- Cefaléia
- Sono
não restaurador
- Mal-estar
após exercícios físicos
- Perda
de memória e concentração
O
diagnóstico ainda é polêmico, muitos estudos ainda procuram conhecê-la
melhor. De qualquer forma, pode representar uma quebra do equilíbrio
normal de funcionamento do organismo, como, por exemplo, ocorre no
estresse. Pode sinalizar um desequilíbrio na relação harmônica
mente-corpo. Na avaliação inicial, uma ampla investigação clínica é
fundamental. Doenças renais, cardíacas, hepáticas, anemia, câncer,
desordens hormonais, obesidade severa, uso de álcool e drogas, distúrbios
alimentares, depressão e efeitos colaterais dos medicamentos devem ser
pensados sempre. O que sobra por exclusão deve ser denominado como SFC.
O
tratamento envolve esclarecimento do paciente e familiares. O tratamento
com medicamentos pode envolver analgésicos, antiinflamatórios e
antidepressivos entre outros. O acompanhamento psicológico
(cognitivo-comportamental) também é importante, além dos exercícios
físicos aeróbicos programados.
Fonte: Joel Rennó Jr
- www.clinicagoldenberg.com.br
Desenvolvimento
Interior |
O
SABOR DA DOR
O velho Mestre
pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo
d'água e bebesse.
"Qual é o gosto?"
Perguntou o Mestre.
- "Ruim"
disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e
pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois
caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
- "Beba
um pouco dessa água".
Enquanto a água
escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- "Qual
é o gosto?”.
- "Bom!"
Disse o rapaz.
- Você
sente gosto do "sal" perguntou o Mestre?
- "Não"
disse o jovem.
O Mestre então
sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
- A
dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende do lugar
onde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você
deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo. Torne-se
um lago...
Fonte:
Confúcio
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