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 Informativo |
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ANO 2 - n.º 015 – 13/06/2007 |
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Desenvolvendo as pessoas dentro das
Organizações
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 Profissional
de Alta Performance |
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Viver
com Qualidade |
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Disciplina |
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 Mente
e Intelecto
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PROFISSIONAL DE ALTA PERFORMANCE
Vivemos hoje
em um mundo onde é exigida dos profissionais a manutenção de altos
níveis de performance.
Estes mesmos
profissionais muitas vezes se deparam com situações onde sentem que
não têm o controle ou são expostos (na verdade eles se expõem, se
pensarmos que podemos escolher desde que suportemos as conseqüências)
a atividades de rotina, que são dois fatores geradores de stress.
Alguns
profissionais também se tornam “workaholics” e vivem viciados
em se sentirem ocupados e em atividade. Manter-se ocupados para estas
pessoas normalmente dá uma falsa sensação de que assim são importantes
para os que estão à volta deles, como se o mundo parasse se eles não
fizessem nada.
Por outro
lado, os profissionais de Alta Performance trabalham de forma mais
inteligente, pois estão comprometidos com um desempenho e resultados
melhores. Não é fazer por fazer.
Executivos de
sucesso normalmente possuem alguns pontos em comum tais como: desejo
de aprender sempre; guiam-se por sua visão e missão; reconhecem a
importância de todo o processo (começo, meio e fim) para alcançarem
sua metas.
Profissionais
de Alta Performance costumam ter como hábito visualizar o futuro
acontecendo hoje. Montam cenários como se já fosse o que deseja se
tornar. Nesta cena descrevem como estarão agindo em determinada
situação (que seja importante para ele). Pensam como se já tivesse
hoje a solução para resolver o problema ou desafio, sentem as
sensações e emoções associadas a essa resolução.
E por fim
como última prática dos Profissionais de Alta Performance é que eles
se permitem reabastecer, ou dito em outras palavras eles se permitem
oscilar, que em termos gerais seria praticar uma atividade
complementar para redistribuir sua energia corporal.
Por exemplo,
um profissional que trabalha com a mente o dia inteiro, lidando com
desafios e tomada de decisão intelectual deve se permitir ao final do
dia ou mesmo no meio (prática hoje presente e permitida já em algumas
empresas) fazer uma caminhada, uma corrida, praticar algum exercício.
Esta atividade complementar gera a redistribuição de energia corporal
e permite uma melhor performance ao retorno de suas atividades
intelectuais. Já por outro lado se o seu trabalho for mais “braçal”,
busque um refúgio para uma boa leitura, por exemplo.
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O que
interessa no final, é que você busque atividades complementares que o
façam se sentir bem, esquecendo da rotina e pressão por um tempo. Aí é
só desfrutar de seu sucesso!
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Adriana Vicco |
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Físico
e Emocional |
VIVER COM
QUALIDADE
Viver com
qualidade é conseqüência de um conjunto de atitudes e escolhas que fazemos
ao longo da vida. O que comer, o que fazer, como fazer e como agir,
influenciam diretamente no tipo de vida que levamos. O segredo para
conseguir uma vida mais saudável, por incrível que pareça, é simples.
Basta procurar fazer coisas que lhe agradem.
O importante é
reservar um tempinho, por menor que seja, para você mesmo.
Tente tirar uma
hora do dia para praticar o esporte de que mais gosta ou alguma outra
atividade que possa lhe dar prazer, programe algo com a família e/ou
amigos ou simplesmente pare um pouco para relaxar. Rende mais quem está
mais feliz e relaxado. Normalmente, quem não tem tempo deve programar a
atividade física logo cedo para depois seguir na "rotina do dia".
Falta de dinheiro
também não é desculpa. Há alternativas para todos. Mas tenha cuidado, pois
o barato pode sair caro, e com saúde não se brinca. Cuidar do corpo e
procurar ter uma alimentação balanceada são sem dúvida alguma, fatores
fundamentais para uma vida mais saudável.
Mas há outras
coisas que nos ajudam a aliviar a tensão cotidiana. O mais importante é
ter metas para poder entender que a "correria" é só uma parte de um
processo já planejado.
Para enfrentar o
dia-a-dia, um bom papo com os amigos e um programa com a mulher e os
filhos também são importantíssimos. Se não tivesse uma boa relação com
minha família, meus amigos e meus colegas de trabalho, com certeza seria
uma pessoa mal-humorada e estressada. Prezo muito isso em minha vida:
procuro sempre estar bem com as pessoas de meu convívio.
Fonte:
Richard Bilton - Diretor - Presidente da rede
de academias Companhia Athletica.
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Desenvolvimento
Interior |
DISCIPLINA
Existe no Yoga um
Nyama (norma de conduta pessoal) chamado Tapas, palavra em sânscrito que
pode ser traduzida como auto-superação das limitações. É perseverar apesar
das dificuldades, princípio ético pessoal semelhante ao Kaizen no Japão,
que estimula a melhoria a cada dia, os cumprimentos das responsabilidades
assumidas consigo mesmo e perante o Universo. Isso se resume em uma
palavra: Disciplina.
Este Nyama foi o
mais difícil de incorporar aos meus hábitos. Durante toda minha vida
associei a palavra disciplina à repressão e lutei ferozmente para que a
família, os professores, os chefes e a sociedade não matassem o que tinha
de mais precioso: a autenticidade, a integridade e a liberdade do meu ser
essencial. A rebeldia contra todo tipo de autoridade foi o caminho
encontrado para dizer não a qualquer coisa, pessoa ou situação que
ameaçasse o meu tesouro. Caminho árduo que me ensinou a dizer não, quando
o que precisava mesmo era aprender a dizer sim. Dizer não é fácil, só que
gasta muita energia. Dizer sim também é fácil, só é preciso coragem para
se desfazer dos medos e confiar na Existência.
Agora compreendo
que disciplina não tem nenhuma ligação com repressão ou com desafiar a
autoridade estabelecida, "disciplina é liberdade"; liberdade para realizar
sonhos e projetos, liberdade para escolher nosso caminho de evolução,
liberdade para ser o que se é.
O mestre indiano
Osho diz que "disciplina significa apenas uma metodologia para tornar-se
mais centrado, para tornar-se mais alerta, mais perceptivo, para trazer um
estado de meditação mais profundo para o seu ser". É quando nós estamos
mais centrados no aqui-agora que cessam as distrações da nossa mente com o
passado ou futuro, é quando eliminamos a angustia e a ansiedade e assim,
ficamos livres para colocar nossos corações e mentes no que precisa ser
feito, sem se importar com os resultados, sem comparações.
Esta atitude se
traduz num silêncio interior que eu prefiro chamar de paz.
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Fonte:
Jornal O Legado – Edição nº 51 - Março 2007 – Ano 5
Texto
colaboração de Eliane Ferrari
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