PASSOS PARA UMA DELEGAÇÃO EFICAZ

Recentemente ministrei diversas palestras sobre Delegação e resolvi compartilhar neste informativo alguns tópicos abordados.

Delegar envolve a transferência de uma atribuição, atividade ou projeto para outro membro de sua equipe. Neste processo deve-se transferir a autoridade e lembrar sempre que a responsabilidade permanece com você gestor.

DELEGAR é muito diferente de “DELARGAR”, pois envolve o planejamento do que será delegado, a escolha da pessoa certa para assumir tal atribuição e como será todo o processo de transferência.

Infelizmente o que vemos com mais freqüência são gestores “DELARGANDO’, isto é, jogando no colo dos membros de sua equipe sem maiores explicações alguma atribuição, muitas vezes até atividades que ele próprio não gosta de fazer.

Um dos pontos a serem observados no processo de delegação é conhecer bem as habilidades e potenciais de cada membro de sua equipe, pois muitas vezes o processo de transferência de uma atribuição envolve um treinamento prévio (no próprio local de trabalho, um coaching feito por você ou mesmo um treinamento externo).

Para facilitar o processo de Delegação seguem alguns passos a serem observados e posteriormente implantados:

-          Relacione todas as suas atribuições (você com certeza irá se surpreender pelo número de atividades que faz no dia-a-dia)

-          Destas atribuições, quais podem ser realizadas por outro membro de sua equipe

-          Para cada atribuição a ser delegada escolha dentro de sua equipe qual colaborador (com o mais baixo nível hierárquico possível) tem o perfil para assumir a nova tarefa.

-          Converse com seu colaborador sobre suas intenções, “venda” para ele a importância da atividade e que pode ser uma grande oportunidade para seu desenvolvimento profissional.

-          Juntos estabeleçam um plano que aborde todo o processo de transferência da atividade, quais recursos precisarão ser providenciados e os prazos de cada fase

-          Coloque-se à disposição para esclarecimentos e apoio durante todo o processo

-          Comunique aos envolvidos nesta atividade que ela será feita por seu colaborador (muitas vezes é preciso “preparar o terreno” junto com gestores de outras áreas para aceitarem esta transferência de atividade, deixando claro à todos que você tem plena confiança na capacidade de quem está assumindo a atribuição que antes lhe cabia)

-          Estabeleça uma data para reavaliar se tudo está bem em termos de qualidade e prazos

Forneça feedback constante ao seu colaborador garantindo que ele está no caminho certo (elogio) ou redirecionando desempenhos ineficientes caso necessário.

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Apertos sutis, abraços, afagos. Mais do que expressões do bem-querer ao alcance das mãos, gestos de carinho têm comprovadíssimo poder terapêutico.

Nosso assunto é um estudo conduzido por James A. Coan, psicólogo e neurocientista da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos. E trata do efeito sedativo do toque da mão amada e das transformações que é capaz de produzir em áreas do cérebro ligadas às emoções.

O alvo da pesquisa foram 16 casais felizes. Coan, líder do estudo, de que participaram os também neurocientistas Richard J. Davidson e Hillary S.Schaefer, convidou as mulheres a entrar em tubos de ressonância magnética e observou imagens do cérebro no exato momento em que as avisou que receberiam uma leve descarga elétrica no tornozelo. A informação, claro, foi recebida com apreensão e desencadeou imediato aumento da atividade cerebral nas regiões envolvidas nas expectativas da dor e do medo. No entanto, bastou que os maridos segurassem as mãos de suas parceiras para que o temor fosse embora e o exame mostrou a calmaria lá na massa cinzenta.

James A. Coan atribui ao seu trabalho o pioneirismo na confirmação das reações neurológicas ao toque humano em situação de ameaça ou outro tipo de estresse emocional. "O contato físico faz bem mesmo que venha de um estranho, "Mas, quando é feito por uma pessoa querida, os resultados positivos adicionais são muitos da redução dos hormônios do estresse, que melhora a capacidade de reação do sistema imunológico, ao efeito analgésico." Sim, o simples apertar das mãos pode aliviar a dor.

Os reflexos do toque afetuoso permanecem ativos para sempre, mesmo quando a audição e a visão entram em declínio. Esse gesto de intimidade vai sempre repercutir de forma positiva em todo o metabolismo: na freqüência cardíaca, na respiração, nas ondas cerebrais e nas defesas do corpo. E você, já abraçou alguém hoje?

Fonte: Thais Cavalheiro, com Samuel Ribeiro – Adaptado por Vicco Consultores