DIZER NÃO X DIZER SIM
Algumas pessoas me procuram para trabalhos de Coaching desejando administrar melhor seu tempo, entretanto este assunto é muito amplo e um dos panos de fundo que podem estar relacionados a isso é desenvolver a habilidade de “Dizer Não” e por incrível que pareça também permitir-se “Dizer Sim”. Parece um paradoxo, mas tentarei de forma breve elucidar minha percepção sobre estes aspetos. Iniciarei comentando sobre o “Dizer Não”: Alguns podem ter uma facilidade enorme de falar esta “palavrinha mágica” que muitas vezes possibilita não entrar em um emaranhado de atividades impossíveis de serem cumpridas dentro das 24 horas do dia. Nestes casos, como nem sempre é feito da melhor forma possível pode gerar: • Conflitos principalmente com clientes internos, pares e subordinados; • Parecer sempre indisponível, não colaborativo e/ou inacessível; • Não demonstrar com clareza o que pensa; • Demonstrar certa “ausência” de valores, princípios ou mesmo personalidade; Para evitar isso, pense em como pode construir um NÃO irresistível para a outra parte. Para isso você precisa cuidar de alguns aspectos: • Deixar claro quais são suas obrigações e responsabilidades; • Não reagir emocionalmente. Para “Dizer Não”, não é necessário sair “do eixo”. Fale clara e pausadamente! • Assuma as responsabilidades que lhe cabem e cumpra o que prometeu. Se disser que não pode fazer algo, realmente não o faça, deixe claro seus argumentos e motivos! • Conheça seus princípios e não faça nada que se contraponha a eles • Procure construir com o outro alternativas para atendê-lo. Tenha certeza que agindo desta forma você aumenta significativamente as possibilidades de um desfecho positivo com resultados mais satisfatórios para ambas as partes. Agora uma breve explanação sobre permitir-se “Dizer Sim”: Quando trabalho a questão de administração do tempo um dos pontos que levanto é o que tem valor para meu coachee e normalmente as respostas que recebo são: família, amigos, lazer, esporte, hobbies, etc. Com base nestes pontos que são importantes trabalhamos o “Dizer Sim” para o que tem valor. Muitas vezes passamos por fases em nossas vidas que damos maior ênfase em um aspecto, por exemplo, o profissional, mas nos esquecemos que precisamos cuidar da saúde, recarregar as baterias (com hobbies e lazer), para que com isso tenhamos um índice maior de produtividade e eficácia. Horas de trabalho não estão em proporção exata aos resultados gerados!
DEIXA A VIDA TE LEVAR
Boas doses de exercício - acredite! - tornam você muito mais preparado para encarar os desafios e driblar as frustrações de todo dia. A novidade é que a malhação, seja ela qual for, abranda pra valer o impacto das pressões no trabalho e na vida pessoal, aquelas que maltratam o corpo e a mente. Há dez anos pesquisadores do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) investigam a relação entre nível de atividade física e percepção do estresse. "Quem pratica exercícios sente menos ansiedade, tensão e fadiga mental e lida melhor com as dificuldades", resume o professor de educação física Alexandro Andrade, doutor em psicologia e coordenador do grupo catarinense. Um de seus estudos ganhou repercussão internacional justamente por comprovar a tese de que as pessoas ativas vêem a vida por um prisma bem mais otimista. O ponto de partida foi uma entrevista com um grupo de 50 homens, entre ativos e sedentários, que compartilham um perfil comum: vivem sob forte estresse organizacional, trabalham em uma mesma agência bancária, têm idade média de 44 anos e moram com a mulher e os filhos. As reclamações são invariáveis: pressões e tarefas em excesso, insegurança, baixa resistência a politicagem e sentimento de desvalorização profissional. Numa segunda etapa, o autor avaliou as reações psicossomáticas de ambos os grupos e constatou que os ativos mostraram-se mais protegidos do que seus colegas sedentários. Primeiro porque não sentem dores de cabeça nem insônia — contra 50% e 60% dos inativos, respectivamente. E segundo porque não relatam queda no rendimento profissional. Mesmo entre os nitidamente afetados pelo estresse, os adeptos da malhação têm reações mais brandas de agressividade, mau humor, falhas de memória, dores de estômago, conformismo e depressão. O impacto positivo da prática de exercícios se reflete também na vida pessoal. Sessenta e seis por cento dos ativos se declaram satisfeitos com o relacionamento familiar, contra apenas metade dos sedentários. "Os resultados mostram claramente que a resposta fisiológica ao estresse é diferente em pessoas ativas", conclui Alexandro Andrade. Enquanto os esportistas curtem caminhadas no parque e passeios de bicicleta, os sedentários relaxam ao pé da letra — limitam-se a atividades tão passivas quanto assistir a um filme ou se jogar numa boa na rede e ficar de papo para o ar. Fonte: Priscila Boccia – Adaptado por Vicco Consultores
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