CONSTRUIR MURALHAS OU PERMITIR CICATRIZES A vida hoje anda tão alucinada que não nos damos conta que muitas vezes a gente não se permite viver. Viver, no meu ponto de vista, muitas vezes envolve criar cicatrizes, marcas em nosso corpo, em nosso coração, em nossa alma. Cicatrizes vindas de boas experiências e outras não tão agradáveis assim, mas vivências que definitivamente nos marcam. As muralhas servem para nos proteger, para não arriscarmos, para mantermos o “Status Quo”. E não estou aqui dizendo o que é certo ou errado, mas procurando fazer você refletir sobre suas escolhas e sua vida. Olhe para sua vida em uma breve retrospectiva, o que teve mais significado para o seu crescimento, os momentos que se protegeu ou os momentos que se permitiu arriscar?
Dizer basta para acordar todos os dias desmotivado; Investir em um sonho; Permitir-se relacionar-se de uma forma mais inteira; Conhecer pessoas e lugares diferentes; Novas experiências, novos projetos, novos desafios, etc. O mundo de hoje, ao mesmo tempo em que busca pessoas arrojadas, é formado de sistemas que os esmagam. Os sistemas a que me refiro são as famílias, as empresas, as entidades religiosas, etc. E assim vamos “nos moldando” no que “pode” ou não “pode”, tudo para sentir que fazemos parte deste ou daquele sistema. Ouvindo que você é doido de fazer isso ou aquilo, que não está preparado, que não devia entrar nesta empreitada, etc. O que eu posso compartilhar com vocês de minha experiência pessoal é que vale a pena quando você estiver em ressonância com o que diz sua alma, sendo assim tudo fica bem. E que venham as cicatrizes para me fazer mais forte, me trazer sabedoria, me fazer uma pessoa melhor. E assim termino, agradecendo cada marca que ao longo de minha vida fui tecendo em meu corpo, em meu coração e em minha alma e agradecendo também a todas as pessoas que fizeram, fazem e um dia farão parte de minha vida.
METAFÍSICA E PRINCIPAIS SISTEMAS DO CORPO
Os estudos acerca do emocional desencadeador dos males físicos não põem abaixo os caminhos orgânicos das doenças; apenas acrescenta, desvendando a condição interna do doente. Vejamos agora, de forma resumida, o que alguns sistemas do corpo representam metafisicamente: Sistema Respiratório: capacidade de interação com o ambiente. A saúde desse sistema é mantida quando a pessoa interage bem com o meio onde vive, sentindo-se parte integrante dele. Em geral, problemas respiratórios refletem as dificuldades para se inteirar com a vida e expressar-se diante das pessoas ao redor. Sistema Circulatório: capacidade de fluir pela vida, fazer aquilo que a pessoa tem vontade, de modo a não gerar desarmonia no ambiente. Realizar tudo que for necessário para bem viver, para manifestar as idéias e realizar os objetivos. De modo geral, as doenças cardiovasculares refletem a maneira indevida com que as pessoas conduzem sua vida. Elas não preservam aquilo que brota do seu ser, reprimem-se diante dos obstáculos, ou ainda, substituem seu valores básicos, passando a viver em função de objetivos que não são verdadeiramente importantes ao seu ser. Sistema Urinário: reflete o âmbito da parceria e relacionamento. É o referencial da habilidade de se relacionar: manifestar sentimentos, estabelecer laços afetivos e promover uma convivência feliz. A pessoa que apresenta complicações renais encontra muita dificuldade para estabelecer relacionamentos harmoniosos em sua vida. Cada órgão que integra os sistemas do corpo possui uma representação metafísica. Conseqüentemente as doenças têm um fator emocional desestabilizado. Uma vez reparado o problema, através da consciência metafísica, a pessoa obterá condição internas favoráveis a sua completa recuperação. Fonte: Revista Terapias Holísticas - Ano I - Nº 02 - p. 32 - 37
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